Sob a teologia da prosperidade,
Difunde-se petulante maldade,
Duma suposta dádiva especial,
Concedida do espírito celestial.
Mais importante que a origem,
É a magia da astuta vertigem,
De poder auferir divinos dons,
Delegáveis só aos crentes bons.
Sob a tese da ação milagreira,
Só viável sob a fala pregoeira,
De quem se supõe agraciado,
Aplica-se a magia do agrado.
Num alegado repouso divino,
Um rito de transe tão cretino,
Explora pessoas de fé singela,
E as ilude numa falsa querela.
No milagre vil e banalizado,
Subjaz o americano legado,
Dum submisso atrelamento,
Ao milagre tido como alento.
Os arautos eivados do divino,
Em rompantes do agir supino,
Declaram-se de nível superior,
E isentos do diabólico inferior.
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