Nos limites que lhe foram imputados,
Anda solitário por caminhos
inusitados,
E foge de situações opressoras da
vida,
Porque povoam com dissabores a lida.
O sentimento afetivo básico herdado,
Deixou-lhe itinerário de sofrido
legado,
Com o qual anda e desanda nos
alentos,
Sem encontrar amparo para os
intentos.
Jogado à própria sorte das vorazes
lutas,
Não encontra em suas cansativas
labutas,
A genuína fonte para alargar a
dignidade,
E sucumbe sob uma sorrateira maldade.
Os proclamados sentimentos de
respeito,
Geralmente escondem a ação de
despeito,
Da violência disfarçada nas vis
bajulações,
Que impregnam os interesses e
rejeições.
Instado a começar de novo sob o novo
ar,
Onde a virtualidade possa enfim desandar,
Peregrina sob os anelos profundos da
alma,
Para fruir respeito enriquecedor de
calma.
Na contingência de estar sempre
aquém,
Dos insondáveis desejos a mostrar o além,
Vai o peregrino colecionando
memórias,
Dos intentos e das satisfações
provisórias.
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