São tantas as mentes traumatizadas,
A viver fixas nas ilações
fantasiadas,
Que desistem de viver o tempo real,
Para aferrar-se em medo bem irreal.
Mesmo o que somente foi ameaça,
É vivenciado como efetiva desgraça,
Para misturar na virtualidade aberta,
A obstrução que boicota com alerta.
Sob a obstruída capacidade de ação,
Repete-se imprópria procrastinação,
Do retorno da ameaça quase trágica,
Realimentada com a fantasia mágica.
Os planos e projetos acabam contidos,
Para dar azo a sentimentos
reprimidos,
E viver em função dos fatos
distantes,
Que boicotam os intentos empolgantes.
Nos propósitos de suicídio impetrados,
Fala alto um grito de afetos
frustrados,
Que dissimulam a compra de atenção,
E o anseio de um amparo com afeição.
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