terça-feira, 27 de setembro de 2016

Limoeiro



A alvura das discretas flores,
Emite tão agradáveis odores,
Que faz esquecer tantos ares,
De ácidos e cretinos olhares.

Na virtual eclosão dos frutos,
Gesta-se o vergel de atributos,
Dos componentes saudáveis,
Para os sucos tão apreciáveis.

Vai também uma expectativa,
De uma agradável prospectiva,
Para misturar o sumo da fruta,
E saborear uma caipira arguta.

Na ponderada e saudável dose,
Distante dos efeitos da overdose,
Produz-se a diluição das agruras,
E até de indesejáveis amarguras.

Torna-se sacramento de conversa,
Para a soltura duma dor adversa,
E para extravasar a mágoa retida,
De alguma ocasião controvertida.

Também floreia os pensamentos,
E lhe aponta renovados intentos,
Para transbordar a exuberância,

Advinda desta suave fragrância.

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