Enquanto instituições públicas
declinam,
Arautos dos caminhos da sorte
ensinam,
Fascinados por artifícios que
enriquecem,
E que exalam de futuro o que
conhecem.
Arvorados nos meandros de secretas
sortes,
Querem oferecer pródigos e ótimos
aportes,
Aos pobres e infelizes desprovidos do
poder,
Para tirar proveito deles e deles se
escafeder.
Ao apontar a presumida sorte sabem
amealhar,
Sobre a fantasia de tudo quanto ousam
partilhar,
O poder exotérico que consegue gestar
dinheiro,
Embora explorem bem mais o sonhador
fagueiro.
Nas apelações aos secretos poderes
transcendentais,
Sofismam em malandragem e
charlatanice excogitais,
Os poderes mágicos das instantâneas
transformações,
E como fautores mirabolantes de
atraentes sensações.
Captam dos muitos ingênuos e incautos
sonhadores,
Os anseios dos bem fulgurantes e
afáveis pendores,
Para o mágico “pulo do gato” da
riqueza abundante,
A perpetuar vida fácil, e, com
felicidade incessante.
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