De nada valem as cobranças de
bom-senso,
Nem as múltiplas insinuações por
consenso,
Quando para conquistar votantes
indecisos,
Difamam-se adversários com motes
precisos.
A difamação chegou aos limites da
tolerância,
E consagrou uma pérfida e sórdida
ignorância,
Na justificação do intento da
almejada vitória,
Para projetar-se ao altaneiro grau da
vanglória.
Quando um fim justifica todos os
possíveis meios,
Para além dos falsos argumentos e dos
galanteios,
Acabam se rompendo as básicas regras de
respeito,
E se amplia a demonização do outro
com despeito.
Dos ódios divulgados a partir de
falsos legados,
Pouco prováveis por argumentos
comprovados,
Produzem-se monstros para além das
medidas,
Na rudeza de palavras sem nuances
comedidas.
Com o desejo de sublevar regras estabelecidas,
Porque outros venceram rotulagens
denegridas,
Prolifera-se um perverso mecanismo
dominador,
Que tudo faz para sentar-se no escopo
do andor.
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