terça-feira, 11 de novembro de 2014

No engodo do denodo



Como os pescadores e suas iscas traiçoeiras,
Políticos encantam com obras alvissareiras,
Ao garantirem ações imediatas e redentoras,
Para solucionar as situações desalentadoras.

A demonstração de uma dedicação imediata,
Como num mágico lance, que tudo arrebata,
Some no cumprimento da promessa emitida,
Sem um mínimo sinal da palavra prometida.

Mesmo exauridos de tanto ouvir mentiras,
Os bobos alegres insistem no ouvir as liras,
Que tocam melodias das mais dissonantes,
E que enganam com arroubos rompantes.

Já sabedores de que é curta a memória,
E que não afeta a ambição da vanglória,
Pode-se mentir e prometer à saciedade,

Que nunca virá nenhuma contrariedade.

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