Condicionados por uma sistemática
publicidade,
Consumimos objetos sem nenhuma
necessidade,
Porquanto o ditame da ordem fixada no
intelecto,
Deixa-nos dependentes deste comando
provecto.
Precisamos comprar porque felizes
vamos ficar,
E, a todos os espaços de minudências,
glorificar,
Porque ocupam o lugar magnífico do
esplendor,
E encantam muito mais do que obras do
criador.
De tanto nos abarrotar com o montão
de miuçalhas,
Vivemos enroscando a toda hora em
muitas tralhas,
A ponto de perceber somente detalhes
nas pessoas,
E, tampouco captar o conjunto de
suas coisas boas.
As miuçalhas também deslocam temas
candentes,
Sobre necessidades imediatas das mais
urgentes,
Em torno da degradação de vida, sem
tamanho,
E nem permite que volte a saudade de
antanho.
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