No mar das relações humanas,
Tantas se revelam doidivanas,
Mas as que elevam a bondade,
São de extraordinária raridade.
No agraciado da benemerência,
Irradia-se a luz da complacência,
E a empatia do bondoso coração,
Esparge toda a magoada emoção.
No despertar alegre e contagiante,
O coração se torna mais irradiante,
Para bem distribuir a benfazeja paz,
E espalhá-la do jeito que lhe apraz.
A bondade não emerge só de pessoas,
Uma vez que eclode de emoções boas,
Advindas das virtualidades da
natureza,
Que contagiam com encantos de beleza.
Nada, porém, fascinante como o olhar,
Translúcido e sem maldade a antolhar,
Que irradia plenitude da humana lida,
Com as luzes para a mente combalida.
Possam os ventos eivar-se de bondade,
Para irradiar até uma imensa
saciedade,
Todas as condições dos seres humanos,
E livrá-los dos doestos e de
desenganos.
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