segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Bondade



No mar das relações humanas,
Tantas se revelam doidivanas,
Mas as que elevam a bondade,
São de extraordinária raridade.

No agraciado da benemerência,
Irradia-se a luz da complacência,
E a empatia do bondoso coração,
Esparge toda a magoada emoção.

No despertar alegre e contagiante,
O coração se torna mais irradiante,
Para bem distribuir a benfazeja paz,
E espalhá-la do jeito que lhe apraz.

A bondade não emerge só de pessoas,
Uma vez que eclode de emoções boas,
Advindas das virtualidades da natureza,
Que contagiam com encantos de beleza.

Nada, porém, fascinante como o olhar,
Translúcido e sem maldade a antolhar,
Que irradia plenitude da humana lida,
Com as luzes para a mente combalida.

Possam os ventos eivar-se de bondade,
Para irradiar até uma imensa saciedade,
Todas as condições dos seres humanos,
E livrá-los dos doestos e de desenganos.


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