Minimizado na sua grandeza criadora,
E refém fornecedor de loja
promissora,
Cabe-lhe propiciar produtos
eficientes,
Que fiéis pedem como estupefacientes.
Devotos e evangelizados para
consumir,
Tudo quanto se possa querer presumir,
Os piedosos esperam o poder agregado,
Dum imagético colorido que é
desejado.
Precisa ser lindo, simpático e
hiper-real,
Para proporcionar o efeito
sensacional,
De sedar causticantes mágoas
subjetivas,
A fim de impressionar e agradar
convivas.
O Deus balconista nada necessita
dizer,
Basta que obedeça, e, rápido no
afazer,
Proporcione sem delongas o
solicitado,
Para ensejar ao pedinte um rico agrado.
Ele não precisa querer pedir
conversão,
Já que o pedinte espera nova
concessão:
A de fruir tudo quanto o desejo
aponta,
Sem cobrança de prestar alguma conta.
Na psicopatia coletiva de fitar
ambições,
Nada importam as passadas
recordações,
Que ativam a consciência da
auto-crítica,
E indicam inovações de projeção
política.
Tampouco importa reconhecer omissões,
Já que a oferta do sagrado de
promissões,
Perdoa, no lenitivo prazeroso de
degustar,
Com fino sabor da sensação de
bem-estar.
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