quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Lampejos de esperança



Quando pouca coisa alenta,
Nesta lida árida e sedenta,
Ecoam clamores vigorosos,
Pelos serviçais prestimosos.

As ponderadas regras justas,
Às duras e demoradas custas,
Apontam lampejos de juízo,
Aos pobres do triste prejuízo.

Iludidos pelos fautores da lei,
Passivos no meio da sua grei,
Já cansados de esperar justiça,
Continuam vítimas da cobiça.

Alguns já transcendem a sina,
Do que a oficialidade ensina,
E clamam pelos seus direitos,
Perante institucionais defeitos.

Mesmo assim, a velha mania,
Os atrela à cruel cleptomania,
Do silencio pelo voto vendido,
Ao esperto não comprometido.

O dia em que uma palavra dada,
Não requer pagamento de nada,
Um voto de confiança auferido,
Poderá elidir corrupto atrevido.




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