Na viola das cordas frouxas,
Ladeada com tantas trouxas,
Os sons lentos e lamuriosos,
Repercutem pouco graciosos.
Hinos de uma espera mágica,
Para mudar uma vida trágica,
Do Espírito tão eficaz na ação,
Sustentam passiva resignação.
As cantilenas tristes e repetidas,
Parecem acalantar boas medidas,
A promanarem de alturas celestes,
Para ações eficazes e incontestes.
Pede-se muito ao Espírito Santo,
Para livrar a vida do desencanto,
E canta-se insistente aclamação,
Sem um caminho de libertação.
Já não ecoa um estado da alma,
A desejar uma força que acalma,
Para eficaz lida com problemas,
E conquistar outros emblemas.
Se mantras ecoam nas cantigas,
Para acalantar imagens antigas,
Talvez falte o olhar do sentido,
Para superar o tempo aturdido.
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