Na religião, um caminho de
prosperidade,
Vive a tentação de atribuir toda
maldade,
Ao maligno que anda solto para
erradicar,
Tudo quanto os bons fiéis possam
praticar.
O apelo facilita a passividade
dependente,
E exime das culpas todo e qualquer
crente,
Pois, quaisquer atos perversos perpetrados,
São atribuídos a diabólicos atos
praticados.
Se o maligno com tantos nomes e
apelidos,
Nem precisa receber os insistentes
pedidos,
Para agir livremente com ações diabólicas,
Inócuos seriam os fitos de metas
simbólicas.
Como estragador das coisas santas dos
céus,
O diabo no poder similar ao fazer
todos réus,
Teria o pleno poder e capacidade de
destruir,
Tudo quanto uma fé religiosa permite
usufruir.
Na contraditória alegação de poderes
maléficos,
Apela-se à oração com os seus poderes
benéficos,
Para rechaçar atos do maldoso e
pérfido chifrudo,
Mas o poder de induzir os fiéis fica
acima de tudo.
Esquecida fica a contingência da
maldade humana,
E da perversa educação cultivada que
dela promana,
A causar tantos dissabores, perdas e
tristes fracassos,
Bem aquém da suposição de diabólicos
atos crassos.
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