segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Ares poluídos



Ao lado de naturais fatores alergênicos,
E doentios psiquismos esquizofrênicos,
Viramos reféns da incontida ambição,
Que avança em eivosa procrastinação.

O desejo de expansão e de conquista,
Leva a misturar tudo quanto se avista,
Para ampliar mais o poder dominador,
Sem consciência do efeito devastador.

Quando os ares repletos de nutrientes,
São aturdidos com químicas poluentes,
O que poderiam respirar os seres vivos,
Reféns deste ar que os deixa inativos?

No torpor dos efeitos desta vil ambição,
Rareiam os que não sofrem de inanição,
E sejam capazes de uma ação organizada,
Para possível mudança da vida execrada.

Quando o ar inalado da morte sorrateira,
Vai desequilibrando de forma derradeira,
A antevisão de melhores dias pela frente,
Deixa tristes ares do humano padecente.

Que os odores das plantas florescentes,
Tão variados para enaltecer as mentes,
Possam agir de forma efetiva e eficaz,
Para uma tecnificação mais perspicaz.




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