Das falhas que o organismo apresenta,
Emerge uma suspeita que se comenta:
Quem é culpado pelos defeitos
visíveis,
E transtornos orgânicos tão
sensíveis?
Para alguns, são genéticos e
herdados,
Outros alegam estágios mal formados,
Mas impõe-se sina obrigatória e dura,
De cada um ter que aceitar sua agrura.
A doença alheia tida como menos
aguda,
Parece debochar que a nossa, tão
miúda,
Não necessita tanta encenação e
lamúria,
E, menos ainda, duma tão aviltante
fúria.
Difícil é conviver com limites
manifestos,
Do peso dos anos e seus efeitos
molestos,
E ainda assim encontrar satisfação na
lida,
Sem sucumbir numa fatalidade
combalida.
A curta e frágil condição humana
aponta,
Para o sentido que subjaz na doída
conta,
De avistar para além de pontos
dolorosos,
Possíveis empatias para tempos
vigorosos.
Como parte da frágil contingência
humana,
Sobressai a esperança que tão bem
emana,
Luzes de motivação para além dos
limites,
E liberação energética para menos rinites.
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