quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Arvoredo



Tão encantador pelo conjunto,
Torna-se um peculiar assunto,
No epicentro dos sentimentos,
Onde desperta encantamentos.

A beleza esconde duras labutas,
De avanços e ferrenhas disputas,
Para o alcance de maior espaço,
Do oxigênio para o belo regaço.

Sob a terra, seivas exuberantes,
Sofrem uma guerra beligerante,
Das raízes em lutas interesseiras,
Para ostentar copas alvissareiras.

Na silenciosa trama de avanços,
Guerra interminável com ranços,
Leva a avançar sobre os espaços,
Sem o respeito para os rechaços.

Como tantos sorrisos acolhedores,
Escondem os seus reais pendores,
Pois, tramam, enleiam e sufocam,
E apenas sobre avanços se focam.

A humana lida de tantos encantos,
Repete algo parecido em recantos,
Nada visíveis ao estado consciente,
Sufocador de imensidão padecente.






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