Mais perversas que as agressões,
Chegam ao âmago dos corações,
Vivos efeitos da ação silenciosa,
Da indiferença felina e maldosa.
Move-se pelas trilhas do visual,
Mas ignora em lance tão casual,
O que realmente foi bem visível,
Disfarçado como imperceptível.
Ser negado na essência da vida,
Causa a forma mais denegrida,
Da dor de alma e sentimentos,
Com evidentes ressentimentos.
A não consideração disfarçada,
Dói mais que ofensa malvada,
E fere o âmago dos pendores,
Desprezando os seus favores.
A indiferença exaure a energia,
Capaz de tanta ação de sinergia,
De sentir-se amado e acolhido,
Para retribuir o amor recebido.
Tão presente nas cotidianas lidas,
A indiferença obstrui tantas lidas,
E nega toda a busca do bem-viver,
De quem na vida deseja conviver.
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