Nas oferendas por gestos de gratidão,
Voltam sinais de velha
procrastinação,
Da tentativa de subornar a divindade,
Para persistir no efetuado à
saciedade.
A justiça divina certamente é
distinta,
Do vício humano da obsessão faminta,
Da oferta de um pouco do apropriado,
Que em negócio deixou o outro logrado.
O pouco da grandeza desleal dos bens,
Não persuade a Deus e a outros
reféns,
Porque viraliza muito mais o suborno,
Sem mudança sob a bênção de retorno.
Cresce inescrupulosamente a usurpação,
Que recorre aos itinerários duma
religião,
Na convicção de boas relações com
Deus,
Para persistir no suborno de amigos
seus.
Esta esparramada justiça das
aparências,
Espalhada como virose das
indecências,
Mina espaços de agregações religiosas,
E ilude nas posturas de ações
piedosas.
O convencimento duma justiça
exemplar,
Para outros poderem fitar e
contemplar,
Incide no logro, com persuadido
engano,
De supor religioso um ato vil e
profano.
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