sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Suborno religioso



Nas oferendas por gestos de gratidão,
Voltam sinais de velha procrastinação,
Da tentativa de subornar a divindade,
Para persistir no efetuado à saciedade.

A justiça divina certamente é distinta,
Do vício humano da obsessão faminta,
Da oferta de um pouco do apropriado,
Que em negócio deixou o outro logrado.

O pouco da grandeza desleal dos bens,
Não persuade a Deus e a outros reféns,
Porque viraliza muito mais o suborno,
Sem mudança sob a bênção de retorno.

Cresce inescrupulosamente a usurpação,
Que recorre aos itinerários duma religião,
Na convicção de boas relações com Deus,
Para persistir no suborno de amigos seus.

Esta esparramada justiça das aparências,
Espalhada como virose das indecências,
Mina espaços de agregações religiosas,
E ilude nas posturas de ações piedosas.

O convencimento duma justiça exemplar,
Para outros poderem fitar e contemplar,
Incide no logro, com persuadido engano,
De supor religioso um ato vil e profano.






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