Quando tantos problemas levam a
escaramuçar,
E sempre, de novo, voltar ao mesmo
lugar,
Por que não meter-se a escarafunchar,
A possibilidade de aventar outro ar?
Muitos sentimentos feridos e mal
integrados,
Requerem nada mais do que um pequeno
mimo,
Mas não muito e o tanto para
deixá-los reavivados,
Nem o pouco para se perpetuarem no
mesmo arrimo.
Convém, pois, o jeitinho peculiar e
esportivo,
Da discreta gozação do fiasco
ocorrido,
E a brincadeira, o melhor lenitivo,
Saberá como integrar o fato aborrido.
Quando de mazelas a vida enche as
trelas,
Nada mais singelo em torno de tanto
anelo,
Do que rir das próprias querelas,
E escolher temário mais engraçado e
belo!
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