Nas socializações antropoides,
Os machos em fases psicóides,
Visam copular todas as fêmeas,
E sobram condições abstêmias.
Com muitos machos na disputa,
Países movidos em diuturna luta,
Querem súditos por supremacia,
E contradizem qualquer cortesia.
Visam ser mais fortes que outro,
E para tanto atacam aqueloutro,
Pela submissão à sua desordem,
E quebram a sua própria ordem.
Neste seguro itinerário da queda,
Absolutização da própria moeda,
Desperta concorrentes corajosos,
A enfrenta-los com ares airosos.
Insubmissão à ordem decretada,
Tira a força da ordem subjugada,
E o poder militar e diplomático,
Não mudam proceder antipático.
Ainda que tenha discurso de paz,
Subentende submissão que apraz,
Noção que não regula a interação,
Nem mesmo na sua própria nação.
Desperta rivalidades abundantes,
Perde as suas forças mandantes,
E supostos valores desmoronam,
Nos blefes que eles já detonam.
Numa instabilidade larga e ampla,
Criada sem moral que a adimpla,
E, reféns da própria contradição,
Fenecem no tombo da sua ação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário