sexta-feira, 9 de maio de 2025

TOMBO DA SUPREMACIA


Nas socializações antropoides,

Os machos em fases psicóides,

Visam copular todas as fêmeas,

E sobram condições abstêmias.

 

Com muitos machos na disputa,

Países movidos em diuturna luta,

Querem súditos por supremacia,

E contradizem qualquer cortesia.

 

Visam ser mais fortes que outro,

E para tanto atacam aqueloutro,

Pela submissão à sua desordem,

E quebram a sua própria ordem.

 

Neste seguro itinerário da queda,

Absolutização da própria moeda,

Desperta concorrentes corajosos,

A enfrenta-los com ares airosos.

 

Insubmissão à ordem decretada,

Tira a força da ordem subjugada,

E o poder militar e diplomático,

Não mudam proceder antipático.

 

Ainda que tenha discurso de paz,

Subentende submissão que apraz,

Noção que não regula a interação,

Nem mesmo na sua própria nação.

 

Desperta rivalidades abundantes,

Perde as suas forças mandantes,

E supostos valores desmoronam,

Nos blefes que eles já detonam.

 

Numa instabilidade larga e ampla,

Criada sem moral que a adimpla,

E, reféns da própria contradição,

Fenecem no tombo da sua ação.

 

 

  

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