Nesta bela arte do simulacro,
Imitação de momento sacro,
Da emoção de belas crianças,
Ressalta peculiares bonanças.
Reborn, um termo estranho,
Nome dado para o desenho,
De bonecas tão semelhantes,
Aos vivos e reais semblantes.
A arte que imita o corpo real,
Admirável capacidade surreal,
Chega a confundir bebê físico,
Com um simulacro metafísico.
Arte de aparentar efeito real,
Dá ao fictício o aparente aval,
De que a realidade simulada,
Substitui a humana moldada.
Reprodução copiada ou fictícia,
Encanta como genuína delícia,
Na imitação hiper-real da vida,
E produz similaridade querida.
Arte de fazer algo semelhante,
Afeta uma história empolgante,
Presente nas crenças e em jogos,
E se mescla em piedosos rogos.
Artística simulação de artistas,
Como de cantores e ensaístas,
Afeta as modas e publicidades,
E as etiquetas das sociedades.
A técnica artesanal representa,
No recém-nascido que encanta,
A perfeição que confunde bebê,
No boneco tão similar ao nenê.
Expressão facial de criança viva,
Sem iludir ação contemplativa,
Constitui mediação duma cópia,
Dum ente vivo como fotocópia.
Tanta coisa que na vida se copia,
Se aparenta naquilo que se cria,
Permita bonecas passar distante,
Do simulacro de arma aberrante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário