sábado, 10 de maio de 2025

MÃES QUE ESCUTAM

 

Celebrar o dia das mães,

Aponta tantas mamães,

Feitas vítimas indefesas,

Ante machistas cruezas.

 

Nem todas são virtuosas,

Santificadas e prodigiosas,

Mas o céu estrelado reluz,

Pelo que tanta mãe produz.

 

Nas admiráveis qualidades,

Seus tantos gestos amáveis,

A expressar genuíno amor,

Também tinem em clamor.

 

Providas dum dom especial,

Entre homens pouco usual,

Sabem escutar na paciência,

Larga glória e impertinência.

 

Escuta com a hospitalidade,

Transcende tanta maldade,

Na renúncia à ideia própria,

Para evitar razão imprópria.

 

Intuição por entendimento,

Leva-as a apontar um alento,

Para além do ódio cultivado,

Pelo amor humano reatado.

 

Sob tanto homem que mata,

Que dispersa e logo desacata,

Mães movem união e cuidado,

Para reagregar o desagregado.

 

Homens, dragões de morte,

E militarismo de braço forte,

Desunem na ordem racional,

Sem cultivar amor emocional.

 

Mães, a recuperar este amor,

Apesar do seu nato pundonor,

Tornam-se vítimas coisificadas,

Ante as machistas leis sagradas.

 

Fito em sociedades matrísticas,

O antídoto das forças balísticas,

Faz sonhar com mundo inovado,

Sem tanta guerra por todo lado.

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

<center>GUERRA E SUPOSIÇÃO DE PAZ</center>

    Como na antiga educação espartana, Motivação de guerra a todos irmana, Desde narrativas sobre chefes fortes, A treino para os mi...