Unhas humanas tem funções de
multiuso, que vão do ornamento ao recurso de auto-defesa.
Já no mundo felídeo, unha tem função
mais utilitarista: estreita, encurvada e pontiaguda, torna-se mediação para
subir e descer com facilidade, e também, como recurso de auto-proteção e para
agredir.
Na complementariedade simbiótica
entre humanoides e felídeos, as unhas dos gatos, apresentam vantagens em
relação às unhas humanas, porque firmam o passo dado e complementam a
ferocidade da boca cheia de dentes.
Entre humanos também ocorrem algumas
utilizações de auto-preservação à base das unhas, mas, são raras e ocasionais.
Talvez, por isso, adquiriram denotação de outros mundos de comunicação: a
higiene, a pintura, o tamanho das unhas e a cor aplicada nas unhas femininas,
etc.. Desta forma, unhas, constituídas em signos de comunicação humana, já não
prestam para cavar, para subir em árvores ou como utensílios para abrir frutas
e substituir chaves de fenda.
A unha do gato, neste aspecto leva
vantagem porque desperta um sonho humano de voar, agarrar-se, saltar e evitar
agressões.
Aos humanos este recurso das unhas
dos gatos, torna-se particularmente irritante, ainda mais quando resolvem fazer
exercício de alongamento, agarrando-se nas pernas ou nas calças compridas e
soltando fios do tecido, ou arranhando o couro. As unhas compridas dos gatos,
ainda não se coadunaram com as unhas humanas, e, talvez em decorrência disso,
irritam quando arranham cortinas, revestimentos de sofás, colchas das camas e
toalhas de mesa. Deve ser devido a uma descarga de agressividade enrustida,
decorrente da alteração de seu mundo vital de soltura e liberdade na imensidão
da Terra e, não no estreito ambiente doméstico humano.
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