quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O STATUS DA GENTILEZA

 

 

Na exaustão da prepotência,

De arrogância e indecência,

Sobe a simpática gentileza,

Ornada de modesta singeleza.

 

Remete a sonhos paradisíacos,

Para além dos cleptomaníacos,

E do procedimento indiferente,

A humilhar de modo renitente.

 

Longe da ambição dominante,

Produz na empatia irradiante,

A leveza da boa convivência,

E a nobreza da benemerência.

 

Gentileza gesta razões cordiais,

Sensibilizando para atos vitais,

Que irradiam cheirosa ternura,

Para a interação da brandura.

 

Leva ao respeito da diferença,

Seja a cultural ou a da crença,

Para aglutinar com modéstia,

E acolher ínfima luz da réstia.

 

A gentileza tem a virtualidade,

De abrir rumo à humanidade,

Para relacionamento fraterno,

Este grande anseio sempiterno.

 

Como fonte de solidariedade,

Gentileza encanta à saciedade,

E melhora o gosto da refeição,

Saciando genuína compleição.

 

 

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