Na exaustão da prepotência,
De arrogância e indecência,
Sobe a simpática gentileza,
Ornada de modesta singeleza.
Remete a sonhos paradisíacos,
Para além dos cleptomaníacos,
E do procedimento indiferente,
A humilhar de modo renitente.
Longe da ambição dominante,
Produz na empatia irradiante,
A leveza da boa convivência,
E a nobreza da benemerência.
Gentileza gesta razões cordiais,
Sensibilizando para atos vitais,
Que irradiam cheirosa ternura,
Para a interação da brandura.
Leva ao respeito da diferença,
Seja a cultural ou a da crença,
Para aglutinar com modéstia,
E acolher ínfima luz da réstia.
A gentileza tem a virtualidade,
De abrir rumo à humanidade,
Para relacionamento fraterno,
Este grande anseio sempiterno.
Como fonte de solidariedade,
Gentileza encanta à saciedade,
E melhora o gosto da refeição,
Saciando genuína compleição.
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