Quando os sinais de morte,
Revelam a sua cínica sorte,
A reação do clima alterado,
Dá aporte a ar envenenado.
A economia cega por lucro,
De olho fito no sobrelucro,
Gera esta enorme pobreza,
E sobrantes de real tristeza.
Embora sinais de caridade,
Feitos com solidariedade,
Revelem exitoso cuidado,
Sobra um mundo olvidado.
Líderes lacaios escolhidos,
Indiferentes aos preteridos,
Esnobam a insensibilidade,
Ante a relegada sociedade.
Conluios de líderes cristãos,
Trocam os pés pelas mãos,
E se enrodilham na proeza,
De furtar com fina destreza.
Manipulam todo sentimento,
E crenças para o detrimento,
Da real cordialidade humana,
Com ódio e tensão desumana.
Sem cuidadoso olhar solícito,
O afrontoso descaso explícito,
Da degeneração da natureza,
Denigre sua magnífica beleza.
Ademais delegar urgente zelo,
Aos interesseiros sem desvelo,
Significa trair sustentabilidade,
E acelerar a morte da lealdade.
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