terça-feira, 22 de dezembro de 2020

CUIDADO SOLÍCITO

  

Quando os sinais de morte,

Revelam a sua cínica sorte,

A reação do clima alterado,

Dá aporte a ar envenenado.

 

A economia cega por lucro,

De olho fito no sobrelucro,

Gera esta enorme pobreza,

E sobrantes de real tristeza.

 

Embora sinais de caridade,

Feitos com solidariedade,

Revelem exitoso cuidado,

Sobra um mundo olvidado.

 

Líderes lacaios escolhidos,

Indiferentes aos preteridos,

Esnobam a insensibilidade,

Ante a relegada sociedade.

 

Conluios de líderes cristãos,

Trocam os pés pelas mãos,

E se enrodilham na proeza,

De furtar com fina destreza.

 

Manipulam todo sentimento,

E crenças para o detrimento,

Da real cordialidade humana,

Com ódio e tensão desumana.

 

Sem cuidadoso olhar solícito,

O afrontoso descaso explícito,

Da degeneração da natureza,

Denigre sua magnífica beleza.

 

Ademais delegar urgente zelo,

Aos interesseiros sem desvelo,

Significa trair sustentabilidade,

E acelerar a morte da lealdade.

 

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