Na dura tarefa cotidiana,
A lida pela base mediana,
De um coração satisfeito,
Exige pulso forte no peito.
Tanta obsessão neurótica,
Da concorrência osmótica,
Complexifica a existência,
E eleva danosa renitência.
Os múltiplos riscos de vida,
Esquecem a riqueza vivida,
E tornam o coração pesado,
Para definir o suave legado.
O desejo de muito domínio,
Amplia risco de extermínio,
E desenraiza a convivência,
E alarga muita divergência.
Numa opção por singeleza,
A simplicidade vira riqueza,
Da lídima condição humana,
Tão legal e que não engana.
Humildade é outra condição,
Para a vida sem complicação,
Porque evita toda precedência,
Que causa tanta aborrecência.
Quando se descomplica na vida,
A alma irradia toda enternecida,
A capacidade de larga tolerância,
Que dispensa toda redundância.
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