Na capacidade analítica,
Simpática leitura crítica,
Induz a ser juiz carrasco,
E um legislador tarasco.
A rara riqueza empática,
Cede à relação enfática,
Aplica a dura sentença,
E aumenta a desavença.
No referente à autocrítica,
Salienta-se outra política,
Que visa autocondenação,
Com a perfeccionista ação.
Reconhecer próprios erros,
Antes de causar desterros,
Diante de defeitos alheios,
Não produzem gestos feios.
O poder da destrutividade,
O traço típico da maldade,
Revela fuga da autocrítica,
E deslocada ação política.
Autocrítica tão necessária,
Para maturidade ordinária,
Equilibra o nível emocional,
E enleva o estado espiritual.
Não somos nada indignos,
Nem inúteis ou malignos,
Ao reconhecer fracassos,
E começar novos passos.
Na doença perfeccionista,
A busca de êxito ufanista,
Nunca atinge a satisfação,
Porque se vê insatisfação.
Ser um crítico de si mesmo,
Mais do que julgar a esmo,
Constitui virtude humana,
Que respeita e não engana.
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