Filha da
capacidade manipuladora,
Está a
pretensão da fé promissora,
A manipular a
dimensão espiritual,
Para
perpetrar controle preceitual.
Instrumentalizando
as convicções,
Dobra-se a
consciência para ações,
Que a afastam
da sua busca de fé,
Para assumir
conselhos de má-fé.
Desperta a
impotência da vítima,
Para atrelar
a sua fé tão legítima,
À direção da
prestimosa tutoria,
Na
tergiversação da sua fantasia.
Metido a dono
do conteúdo da fé,
O abusador
assegura ser o que é,
Como o melhor
interprete divino,
Para aconselhar
com lídimo atino.
Quando o guia
espiritual quer ser,
A exclusiva
fonte para arrefecer,
Com soluções
que ele interpreta,
Foge da ética
saudável e discreta.
O caminho
para Deus que aponta,
É pífia
manipulação que afronta,
A sincera
abertura para liberdade,
E fere a
vítima com arbitrariedade.
Na
autoproclamada ação salvadora,
Subjaz a
farsa da fé nada redentora,
A induzir
perverso abuso espiritual,
Espoliando pessoas
de modo banal.
Constitui
prelúdio do abuso sexual,
Pois avança pela
noção consensual,
Do direito de
satisfazer carências,
Para suas
próprias benemerências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário