Dos
sentimentos mais contidos,
E de
encontros mais reprimidos,
Emergem
as novas motivações,
Para um
Natal de ricas efusões.
Efusões
de alegre clima interior,
E de
discreto encontro exterior,
Apelam ao
senso de gratuidade,
Com a
previsão de cordialidade.
Possíveis
sinais de bem-querer,
Talvez viabilizem
o enternecer,
Com a
festa cristã a contento,
Para
sentir Deus como alento.
Mas algo
contradiz nosso natal,
Traz medo
e incerteza tão fatal,
Ante
decisões governamentais,
E tantas sofrências
excomunais.
A
pandemia espalha com solidão,
O
isolamento e tolhe a prontidão,
Para os gestos
e atos solidários,
E
constrange os afazeres diários.
Todavia,
Natal não será resignado,
Tampouco
tristonho ou frustrado,
Porque
enche com grata memória,
A razão
de ser para nossa história.
O Deus
manifesto por Jesus Cristo,
Confirmou
o velho sonho previsto,
Para uma
humana condição frágil,
Encontrar
o sentido de forma ágil.
Na
expectativa de que a luz da fé,
Não nos
condicione na marcha ré,
A memória
do nascimento frugal,
Indica
uma possibilidade colossal.
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