terça-feira, 22 de dezembro de 2020

NATAL ALEGRE

  

Dos sentimentos mais contidos,

E de encontros mais reprimidos,

Emergem as novas motivações,

Para um Natal de ricas efusões.

 

Efusões de alegre clima interior,

E de discreto encontro exterior,

Apelam ao senso de gratuidade,

Com a previsão de cordialidade.

 

Possíveis sinais de bem-querer,

Talvez viabilizem o enternecer,

Com a festa cristã a contento,

Para sentir Deus como alento.

 

Mas algo contradiz nosso natal,

Traz medo e incerteza tão fatal,

Ante decisões governamentais,

E tantas sofrências excomunais.

 

A pandemia espalha com solidão,

O isolamento e tolhe a prontidão,

Para os gestos e atos solidários,

E constrange os afazeres diários.

 

Todavia, Natal não será resignado,

Tampouco tristonho ou frustrado,

Porque enche com grata memória,

A razão de ser para nossa história.

 

O Deus manifesto por Jesus Cristo,

Confirmou o velho sonho previsto,

Para uma humana condição frágil,

Encontrar o sentido de forma ágil.

 

Na expectativa de que a luz da fé,

Não nos condicione na marcha ré,

A memória do nascimento frugal,

Indica uma possibilidade colossal.

 

 

 

 

 

 

 

 

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