sexta-feira, 28 de abril de 2017

Canário amarelo


Seu canto tão singelo,
Ativa um tempo belo,
Da meiga exuberância,
Do tempo da infância.

A sua cor amarelada,
E a cantiga anelada,
Eleva meu ambiente,
E me deixa contente.

A canção melodiosa,
De audição bondosa,
Acalanta os mundos,
Sem atos iracundos.

Sua cantoria suave,
Parece o conclave,
Que desvia sonhos,
Dos fatos bisonhos.

Enfeitas a varanda,
Na acolhida branda,
E seu corpo delgado,
Porta um rico legado.

Na melhor gratuidade,
Apresentas à saciedade,
Uma singeleza de vida,
Com fruição esmaecida.

Que encontres o alento,
Para saudável sustento,
E sigas na boa cantoria,

Que me eleva a alegria. 

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