terça-feira, 4 de abril de 2017

Educação e decência ética


Quando o exemplo dos mandantes,
Insinua procedimentos degradantes,
De que educação faculta a esperteza,
Nada sobra à educação da inteireza.

Larga estimulação da malandragem,
Desonra toda a reta e digna imagem,
De quem aprendeu o valor da retidão,
E a corresponder a sinais de gratidão.

Na honra do procedimento honesto,
Distante da prevaricação de modesto,
Não cantarão fanfarrões arrogantes,
Nem as glórias de cínicos mandantes.

Será que ainda sobra algum punhado,
De humildes e retos no emaranhado,
Nesta corporativa e vasta corrupção,
Dos egrégios mandantes da nação?

Quando tantas autoridades iníquas,
Em determinações nada conspícuas,
Agem com sua língua enganadora,
Educam mais que a ação educadora.

Sob as vanglórias dos espertalhões,
Aumentam largas procrastinações,
Dos espertalhões e prevaricadores,
Contra a educação de bons valores.




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