Vista como fim dos
reinados,
E de privilegiados
condados,
A reinança do poder do
povo,
Foi adorado como algo
novo.
Na prática pouco
participativa,
Uma delegação
representativa,
A agir em nome de
subalternos,
Sentiu os poderes
sempiternos.
Fixou a onipotência da
função,
Para alargar a vasta
ambição,
De garantir polpudos
direitos,
Sem a autocrítica dos
defeitos.
Longe do anseio de
multidões,
Criou problemas aos
montões,
E tornou-se cega aos
clamores,
Dos insatisfeitos reclamadores.
Divulgou bem a noção
unívoca,
Da oferta redentora
inequívoca,
Do único caminho da
sociedade,
De propiciar a efetiva
felicidade.
No submundo real do
produzido,
A representatividade do
induzido,
Não gestou ascendência
humana,
Porque a falácia
avivou-se insana.
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