Quando os esquemas
políticos,
Eivados de conluios
mefíticos,
Querem efetuar valiosas
obras,
Já nascem fedidas de
manobras.
A prioridade das boas
vantagens,
Para as suas próprias
safadagens,
Obriga a ocultar a
fonte mefítica,
Para desviar toda
possível crítica.
Ao desnudar-se sua
traquinagem,
Que perverteu sua reta
imagem,
Mesmo com seus odores
fétidos,
Querem passar-se por
intrépidos.
Volatizado todo o
efeito nefasto,
Do aumento ao
necessário gasto,
Resta ao espoliado
pagar o custo,
Do atrevimento danoso e
injusto.
Na pérfida camaradagem
dadivosa,
Sempre aparece a pessoa
mimosa,
Beneficiária das fartas
vantagens,
E que reforça as vis
patranhagens.
Os acostumados a serem
iludidos,
Mesmo bem logrados e
preteridos,
Ainda ficam inertes e acomodados,
A esperar o ensejo de
bons legados.
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