Sinal peculiar para tanta gente,
Lembra o histórico antecedente,
De quem foi vítima da violência,
E um sacrificado da prepotência.
A cruz que indicava o fracasso,
Ante um poder religioso crasso,
Constituiu uma indizível vitória,
Sobre a antiga e triste história.
A cegueira dos sacrificialistas,
Não percebeu as novas pistas,
Manifestadas com vasto amor,
Por indicar um rumo libertador.
Como tantos cordeiros imolados,
Nas festividades dos libertados,
Jesus, como o perigoso agitador,
Pereceu pelo seu amor inovador.
A morte cruel sob um madeiro,
Não desfechou o seu paradeiro,
Pois, ao revelar o amor de Deus,
Estendeu perdão aos filhos seus.
A cruz, ícone do amor ilimitado,
Remete ao sofrimento imputado,
À imensa grei humana espoliada,
Vítima da ambição desmesurada.
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