Seguidamente se requer uma
lida,
Para aprumar emoção
combalida,
E pensar algo para os ditos
restos,
Sem afetar o humor com
doestos.
São restos dos pratos
exuberantes,
De cerimônias festivas e
exultantes,
Que exalam os odores mais
azedos,
Para diluir os comprazíveis
enredos.
Também se avivam restos dos
acertos,
Das contas pendentes e sem
consertos,
Que atribulam motivações
essenciais,
E causam desencantos
exponenciais.
Sobras igualmente aparecem
nas metas,
Das incontáveis promessas muito
retas,
Que deixaram uma sensação
frustrante,
Da perfídia do objetivo
fiel e constante.
Sobras fervilham volumosas nas
obras,
Do desvio através de
astutas manobras,
Que encobrem fitos de
prometidos ditos,
E acumulam as montanhas de
interditos.
Nos restos de tantos
projetos elevados,
E dos encantos rapidamente relegados,
Pode articular-se uma
esperança nova,
Para gestar um novo recurso
que inova.
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