Enquanto Sócrates perguntava,
E sobre dada resposta indagava,
Nós inquirimos seguidamente,
Sem alguma resposta decente.
Como entender as manobras,
De argumentações sem obras,
De mandantes inescrupulosos,
Renitentes, astutos e danosos?
Vivem criando regras inovadas,
Para proteger ações malvadas,
E perpetuam o direito de roubar,
Para legítimos fitos de arrombar.
Sem prazo do fim da rapinagem,
Persiste uma obcecada voragem,
Pela centralização de privilégios,
Para ínfimos e seletos egrégios.
Na inexistência das respostas,
Nada confortam as propostas,
Que adiam chances de inquirir,
Sobre o que se almeja adquirir.
A maiêutica para bom governo,
Mera hermenêutica de enfermo,
Perdeu o seu efeito terapêutico,
E já carece do psicoterapêutico.
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