Apropriaram-se de velho
conceito,
Peculiar do machismo
sem respeito,
Que se auferiu o
direito de deflorar,
Toda mulher passível de
conquistar.
Quando até a carne
servida na mesa,
Oculta a corrupção de
muita safadeza,
Requer-se esmerada
busca pela sorte,
De achar líder forte
para novo aporte.
Quando a adoração
piedosa do capital,
Produz conluios contra
um anseio vital,
De vivenciar decência
com honestidade,
Pouco se pode esperar nesta
sociedade.
Na centralidade das
polpudas vantagens,
Falsas motivações de
benéficas aragens,
Iludem com mentiras a
vastidão humana,
E a expoliam sob o
discurso que se ufana.
Na subliminaridade da
mente tão forte,
De quem se arroga
auferir a boa sorte,
Reina a mentalidade
fraca e interesseira,
Que já nem viabiliza chance
alvissareira.
A carne fraca das
mentiras propaladas,
Amolece músculos de
vidas desandadas,
E o banquete palaciano
da carne forte,
Execra a vida dos retos
numa má sorte.
Numa carne fraca de
política tão fétida,
Já não vigora larga
dedicação intrépida,
Para que o bem comum
seja favorecido,
E a função preste o
serviço enternecido.
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