A consciência da incapacidade,
De agir na perversa fragilidade,
Das ambíguas ações humanas,
Ultrapassa as forças e as ganas.
Do viés religioso do universo,
Emerge a análise do perverso,
E uma expectativa redentora,
Que ajuda na ação salvadora.
Na luz da fé ou do ateísmo,
Espera-se a saída do abismo,
Que separa os dominadores,
E os dominados perdedores.
A expectativa da divina ajuda,
Faculta recriar a alegria aguda,
De que em sintonia com Deus,
A maldade, enfim, dê o adeus!
Naquilo que foi experimentado,
Como o sinal de amor ilimitado,
Recria-se uma valiosa esperança,
De algo melhor que a lambança.
O que de Deus se espera alcançar,
São forças capazes de esmiuçar,
Novas regras de mínimo respeito,
Para nada se destruir no despeito.
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