Enquanto os dogmas religiosos foram
relegados,
Muitos outros em seu lugar foram
implantados,
Mas, sob a caborteira astúcia de
muitos arautos,
Continua vasta ilusão no contingente
de incautos.
Proclamam a categórica mediação da felicidade,
Alcançável num itinerário de fé fácil
à saciedade,
Pois da relação genuína de aumentar a
economia,
Advém uma impreterível felicidade
plena todo dia.
Os políticos estabelecidos como
nobres profetas,
Anunciam necessárias renúncias e
devidas dietas,
De consumir cada dia mais e para
poder comprar,
Sonhada felicidade que nos objetos
está a soprar.
Mas é o espírito que não paira em
nenhum lugar,
E tampouco indica rumo no qual almeja
propagar,
Suas irradiações de plenitude de
muita felicidade,
Pois sempre se desloca para atraente
novidade.
Aponta caborteira obsessão por lojas
atraentes,
E arrasta clientes para mercadorias
contundentes,
Plenificadas de felicidade sem ponto
de chegada,
Que some no culto à satisfação da
hora marcada.
O dogma não solidariza com os entes
queridos,
Nem amplia respeito a bons tempos
preteridos,
Pela pressa de mais produzir e roubar
o tempo,
Para que o lucro desvie qualquer
contratempo.
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