sexta-feira, 3 de março de 2017

Decrepitudes




Nem valentes e nem fortes,
Garantem as efetivas sortes,
De evitar o limite da saúde,
E acabar num duro ataúde.

Sem rigor de suntuosidades,
E sem apelo a animosidades,
As forças vitais já exauridas,
Não alçam ações aguerridas.

Na eira da vitalidade ardente,
Já não manda a voz valente,
De quem foi dono poderoso,
No simulacro do belo airoso.

Sem galanteio e sem meneio,
Divide-se o coração ao meio,
Porque os bens acumulados,
 Evadem-se com seus legados.

Sobra somente a esperança,
E a certeza que ela alcança,
De transformação da vida,
Para a plenitude imerecida.

No pouco acalanto derradeiro,
O torpor sem o rumo certeiro,
Nada aporta da lida arrostada,

Nem da acumulação ajuntada.

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