terça-feira, 30 de agosto de 2016

Frugalidade do respeito



Considerado pretérito e caduco,
Aparece sutil como um macuco,
A fitar no horizonte alvissareiro,
O emergir de um visual altaneiro.

A tão repetida aposta da guerra,
Com o hediondo que ela encerra,
Sempre ignora as regras valiosas,
De convivências despretensiosas.

Sem o devido respeito ao distinto,
Comete-se abuso em todo recinto,
E a já degradada lealdade humana,
É sufocada pela avidez que engana.

A vingança apenas prolonga a dor,
De quem já foi um refém perdedor,
E cede ao arrogante desrespeitoso,
A outorga para ser mais fastidioso.

Antigas companheiras da história,
Alargaram efusões de bela vitória,
Ao apontar o caminho do perdão,
Como segredo de fácil superação.

Tão elementar para uma segurança,
Pode o respeito alargar a confiança,
E encher os olhos de encantamento,
Para um recuperado entendimento.











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