O desrespeito às diferenças,
Vai além das nobres crenças,
E supera radicais rotulações,
Para engendrar conspirações.
As perversas são declaradas,
Não por palavras execradas,
Mas pelo ferir do simbólico,
Denegrido com ar diabólico.
Na trama sob as aparências,
Organizam-se maledicências,
Que ferem uma identidade,
Com uma perversa maldade.
Uma vez denegrida a imagem,
Sob uma disfarçada roupagem,
Torna-se fácil o ato de exclusão,
Com silencio da quieta profusão.
A chance da vítima discriminada,
É esmaecida na imagem rotulada,
Que a torna inoperante na reação,
E a pressiona para nova migração.
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