Bom é lembrar tempos de educação
familiar,
Nos quais a retidão regia um elã de
conciliar,
E, muito mais importantes do que
aparências,
Luziam condutas de edificantes
procedências.
Nem sangue derramado em seres
inocentes,
Nem prepotência com atos
inconsequentes,
Eram tolerados para a seguridade de um
lar,
Pois bom entendimento deveria se
propalar.
Como o núcleo básico da vida delineou
a paz,
E sempre bem devotada ao respeito que
apraz,
O alargamento social contingenciou a
violência,
Com duras regras para impingir
subserviência.
Dos atos vis aos desmandos mais
degradantes,
Reinam forças do determinismo de
mandantes,
Que não suportam diferenças de
postura ética,
Que venha contrariar sua obstinação
patética.
Resta a substituição de bons ideais
assimilados,
Para procurar síntese entre outros
desandados,
E aprumar o desejo para um denodado
futuro,
Que fortaleça a esperança de ambiente
seguro.
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