Sob as vulgares buscas de poder,
O fim religioso costuma perder,
Seu objetivo de ação redentora,
Para uma missão controladora.
No apelo às normas e exigências,
Relevam-se muitas contingências,
Para apontar sonhos imaginários,
Gestados por intentos salafrários.
Insinuações sob o nome de Deus,
Facilitam aos malandros corifeus,
Expandir seus desejos ambiciosos,
Nos rumos opostos aos religiosos.
Interessa a glória e o vasto poder
Disfarçado no elã de corresponder,
Sob uma fala melosa e bajuladora,
A algo que desvia a ação redentora.
Na afirmação de obras grandiosas,
Que requerem doações generosas,
Abafa-se o foco do real merecedor,
Para enaltecer-se o empreendedor.
Laureado pela fama de expansionista,
Está o dominador bem sensacionalista,
A engrandecer-se pela sua capacidade,
Compradora de admiração à saciedade.
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