Diante do presente pouco alentador,
Para esperar um futuro consolador,
A chave do anseio de bom conforto,
Abre a porta do passado como porto.
Dali vão e cruzam novidades diversas,
Que passaram turbulências adversas,
Mas prospectam sonhos alvissareiros,
E recriam os delineamentos certeiros.
A memória dos tempos gratificantes,
E as inúmeras superações galopantes,
Sempre apontam para virtualidades,
Capazes de gestar variadas novidades.
Ainda que a vital potência de reação,
Já não apresente igual pique de ação,
Alarga-se num perspicaz bom-senso,
Para evitar um ambiente mais tenso.
Assim a gostosa saudade do passado,
Reativa o vasto potencial condensado,
E bem guardado no cofre inconsciente,
Mas vigoroso para renovar o presente.
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