Com as chuvas emerges do fundo da
terra,
E tampouco contas o que a vida ali
encerra,
Mas pareces afinar tanto com a
escuridão,
Que nem te atreves a ficar nesta
claridão.
Embora sendo um besouro tão prendado,
De emitir intermitentes luzes no relvado,
Tua luminescência oferece pouco rumo,
E até aparentas estar fora dum
aprumo.
Possivelmente teu voo tão
desnorteado,
Apesar do luzeiro tão vivo e
escancarado,
Não firma uma regularidade no trampo,
E sequer clareia o impropério do
lampo.
Como você, vagueiam idiotas insanos,
Que geram sofrimentos e desenganos,
E as luzes parecem dos glúteos
eclodir,
Sem jamais clarear momentos a
decidir.
Nos voos sem rumos claros e
definidos,
Tantos desnorteados ficam preteridos,
Porque a provisoriedade da iluminação,
Deixa horizontes inseguros na
direção.
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