Sinais que expressaram um momento,
Para lembrar edificante procedimento,
Viram ícones sacramentais de um
gesto,
De algum ato despretensioso e
modesto.
Ao remeterem aos bons tempos
passados,
Reativam múltiplos e memoráveis
legados,
E ensejam não só o desfrute daqueles
fatos,
Mas ativam ensejos de mais gestos
sensatos.
Difícil é desfazer-se dos sinais
milagreiros,
Carregados de gestos e de modos
faceiros,
Que lembram o inefável
transbordamento,
De satisfação e inebriante
contentamento.
A ausência daqueles sinais tão
simbólicos,
Causa perda e sentimentos
melancólicos,
Porque sem demora se evade a memória,
Das pessoas e tempos de edificante
glória.
Nem a memória dos recursos
eletrônicos,
Recupera tão bem os significados
icônicos,
Dos sinais que falam coisas bem
diferentes,
E remetem a novos olhares
benemerentes.
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