Fanatizada por concepções
pseudo-religiosas,
E motivada por noções essencialistas
piedosas,
Ela se move no torpor da ausência do
oxigênio,
E arrosta ser instrumento de um
grande gênio.
Na segurança da posse de certezas
absolutas,
Veicula o discurso de verdades nada
argutas,
E se estabelece como mediação da
verdade,
Para controlar os subservientes à
saciedade.
Apela para a objetividade que não
domina,
E sua grandiloquência somente
dissemina,
Um proselitismo dos melhores e
especiais,
Para atacar tudo quanto é feito pelos
rivais.
Coloca sua ambição como medida de
sucesso,
E se torna fervorosa mediação de um
regresso,
A um presumido tempo de felicidades
plenas,
Fantasiadas para controle das mentes
serenas.
No arroubo de ser superdotada e milagreira,
Acha-se no direito de uma bênção
altaneira,
Para uma vida econômica invejável e
segura,
Como documento contra qualquer
diabrura.
Resta saber até onde vai a ingênua
maldade,
Que desperta séquitos de submissa
lealdade,
Mas que não gesta a transformação
religiosa,
Para uma vida ordeira de eficácia
prodigiosa.
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