Quando a razão última da educação,
Visava repasse do melhor da cultura,
Nem se pensava na procrastinação,
De uma astuta e pragmática postura.
Já não é mais importante gerar saber,
Pois interessa mão de obra eficiente,
E bem longe do valor do bem-querer,
Importa uma mente frágil e obediente.
Some a capacidade de bem conviver,
Para endeusar-se um manuseio hábil,
E, distante de uma ética no proceder,
Espera-se saldo do resultado
contábil.
Aflora-se uma moderna escravização,
Sob o fetiche do melhor perfil
técnico,
Que submete a maioria da população,
Independente do procedimento étnico.
Ou se nasce privilegiado para mandar,
Ou se vira submisso atrelado a
executar,
O que muito consumo possa demandar,
Mesmo que a convivência vá se
execrar.
O interesse por bons e fartos negócios,
Sobrepõe-se a quaisquer valores
sociais,
Para engrandecer poucos em seus
ócios,
E desumanizar à barbárie os
comensais.
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