Admiram-se belezas de templos,
E turísticos focos de contemplos,
Sem recordar as mãos calejadas,
De quem deixou ações alheadas.
Sob beleza artística imponente,
Esvaiu-se religioso componente,
De propiciar paz e firmeza na fé,
Pois age força de perigosa maré:
Fé religiosa com poder de morte,
Tornou-se para fiéis a triste sorte,
Da religião de controle e domínio,
Já refém dum funesto patrocínio.
A romana crença de gerar morte,
E impor com violência seu aporte,
Prostrava pequenos grupos fiéis,
Perseguidos, e sem bons vergéis.
Jesus lhes indicou firmeza na fé,
Para enfrentar vida dura como é,
Sem queda no sofrido desânimo,
Sob o fervor do elã magnânimo.
Fé para além da agressão violenta,
Sob a contemplação que acalanta,
Corajosa ação na vulnerabilidade,
Mudaria aquela sofrida realidade.
A destruição do templo apreciado,
Significava fim de um velho legado,
Para gerar irrupção de nova crença,
O chão rico para corpórea pertença.
Vulnerabilidade de templos atuais,
Aponta para emergência sem rivais,
Na aplicação de religiosos critérios,
Sem interesseiros meios deletérios.
Muitas lágrimas de dores condoídas,
De tantas pessoas humanas sofridas,
Constituem evidências emergentes,
Para dias melhores, mais contentes.
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